quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amigo

                                poesia de Margarete Solange
.
Quando amamos um amigo
E esse amor é verdadeiro, jamais acaba.
Não se apaga com o sopro do vento,
Não se perde com o tempo,
Nem some à distância...
Se o amigo sofre,
Sua dor nos aperta o peito.
Quando vence, nos alegramos de sua vitória.
Não o consideramos semelhante às pessoas comuns,
E ele é verdadeiramente alguém especial e raro.
Se nos magoa, rapidamente esquecemos suas ofensas
Se o ferimos e não nos perdoa,
Somos terrivelmente atormentados
Pelas lembranças alegres
dos dias em que sorrimos juntos.
Mesmo assim lhe desejamos todo bem desse mundo.
E, pelo resgate de sua amizade,
Daríamos metade de nosso tesouro.





Margarete Solange. 
Um chão Maior. 
Santos, 2001.


e


Fontes: Margarete Solange.
Inventor de Poesia: 
Versos Líricos. Queima-bucha, 2010

sábado, 16 de julho de 2011

Vamos a África visitar David Rocha

David Rocha, jovem Cristão, aproveita sua estada na África a trabalho para executar o “ide” de Jesus. A vida em terras alheia não é fácil, no entanto, tendo passado o período de adaptação tudo fica bem mais tranquilo. Nosso entrevistado nos conta que a igreja em Angola existe, mas enfrenta diversas dificuldades porque o ocultismo é uma prática muita enraizada nos costumes desse povo, e é bem comum que os novos cristãos tragam essas práticas para dentro da igreja, porque são muito presos aos seus ritos e tradições. No entanto, apesar do misticismo, sente-se o mover do Espírito Santo. Existe em Luanda uma denominação da Assembléia de Deus, e as pessoas têm abraçado o evagelho. Os cultos são muito animados, eles dançam, tocam cuíca. O coral apesar de não ter noções teóricas de música, tem suas vozes dividias muito bem. São pessoas que gostam de aprender e tem grande respeito pelos colegas de trabalho.
O querido missionário nos conta também que sempre convida os colegas de trabalho para assistirem aos cultos, e tem o costume de fazerem o culto doméstico em suas barracas. Em um desses acampamentos de trabalho, oito angolanos, companheiros de equipe, converteram-se. No inicio da convivência, há uma estranhesa, certa reserva pela diferença de raças e cultura, mas com passar do tempo, passam a se entender muito bem.
Durante os cultos os membros da igreja local dançam animados, porque faz parte da sua cultura. Dançam em adoração ao Senhor! Alguns deles para chegar à igreja percorrem vinte ou trinta kilometros a pé. Realidade bem diferente da nossa que temos o privilégio de encontrar uma igreja evangélica em cada bairro. Alguns levam as cadeiras de suas casas porque nas igrejas não existem estrutura adequada, outros se sentam em pedras.  Quando convidado a pregar, David fala em português, então um irmão faz a tradução para o dialeto local. Os cultos acontecem durante o dia porque a noite não tem luz elétrica e a locomoção é difil e perigosa.
Por fim, nosso amigo nos convida para fazermos um passeiozinho pela África para visitar nossos irmãos em Cristo que cantam e dançam louvando animadamente o nome Santo do Senhor.
David entre os nosso irmãos Angolanos
A Igreja decorada para o culto. Os cultos acontecem durante o dia. 
Nessas bancadas nosso irmão sentam para cultuar ao Senhor.


Aqui temos outra igreja onde são realizados cultos de adoração ao Senhor.


Os nossos irmãos angolanos fotografados durante o culto.
 
E olha quem está cantando e tocando...
Ao olharmos essas bancadas talvez a maioria de nós pense em desconforto, no entanto para os que irão usá-las elas significa progresso. Pense nisso!
Nessa igreja em Luanda em fevereiro de 2010, nosso missionário apresenta seu testemunho. Neste dia aconteceu quatro conversões.


Entrevistado David Rocha
Texto de Margarete Solange
Revisão de Jorge Luiz
Fotografias cedidas por David Rocha

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Difícil Arte de Amar os Inimigos

Crônica de Margarete Solange


Amar os amigos é fácil, mas Jesus nos mandou amar também os nossos inimigos. Como cristãos, não somos de briga. Então, geralmente não fazemos inimigos, mas o fato é que sempre aparece alguém para se opor ou nos provocar e, assim sendo, essas pessoas acabam por ocupar o lugar de “nossos inimigos”. Nesse momento, nós as detestamos, a menos que nos esforcemos para amá-las como Cristo nos recomenda. Estou aprendendo, quer dizer, tentando, mas confesso que não tenho tido as melhores notas como aluna. Recentemente, estava indo trabalhar e estava um tanto apressada. Dirigia para entrar numa preferencial quando percebi que um carro se aproximava. O veículo não estava tão perto, mas também não estava longe. Prudentemente deveria tê-lo esperado passar, mas imaginei que, se entrasse e não deixasse o carro amarrar, manteria uma boa distância e, com isso, o motorista não teria motivos para se aborrecer. Fiz isso: entrei e procurei correr o máximo para o outro carro não precisar reduzir sua velocidade. Só que o motorista não foi nem um pouco camarada. Tão logo entrei, ele buzinou, segurou a buzina e aumentou a velocidade de modo que eu o vi avançar como se fosse atropelar o que estivesse pela frente, parecia um veículo desgovernado quando está sem freio. Tratava-se de um carro grande. Eles passam à nossa frente, quando estamos na preferencial, mas não admitem que façamos o mesmo. Eu só precisava que ele mantivesse a sua velocidade, visto que eu já entrei avançando na minha. O cara fez um terror por um significativo percurso; quanto mais eu aumentava a velocidade mais ele aumentava também. Foram momentos de grande tensão. A estrada não tinha acostamento, era mal iluminada e era bem comum haver motos, ou pessoas andando no cantinho da direita. Do lado oposto, tinha um constante fluxo de carro vindo, de modo que eu nada podia fazer para me livrar do meu perseguidor. Tudo aconteceu muito rápido, eu só conseguia pensar na pessoa que eu jogaria para o alto, por causa do excesso de velocidade num trecho como aquele. Por fim, ele resolveu parar com o terrorismo e, reduziu a velocidade. No momento de entrarmos em outra principal, paramos para esperar nossa vez, então pude ver que se tratava de um ônibus e não de um caminhão como eu imaginara. Essa constatação me deixou ainda mais chocada e magoada com essa atitude. Quando fui contar o episódio ao meu marido, disse-lhe que esse motorista merecia ser chicoteado. Esse ocorrido me estressou bastante, eu poderia ter atropelado alguém simplesmente porque esse motorista resolveu se vingar de mim por ter lhe tomado a vez no trânsito. E com sinceridade ele só precisava ter mantido sua velocidade; se assim fosse, eu não o teria atrapalhado de modo algum.
Três dias depois, um pastor de minha igreja, durante seu sermão, falou sobre uma mulher que teve o seu filho morto por um marginal. Essa mulher sequer deu parte à polícia. E, quando os policiais foram falar com ela, ela disse que não queria o assassino na cadeia. Iria orar para que ele se tornasse um crente! Chorei comovida com a capacidade de amar e perdoar dessa senhora. Eu desejei que o motorista fosse chicoteado pelo terror que fez comigo, mas essa mãe não desejou sequer cortar a orelha do homem que matou seu filho, como fez Pedro no Getsêmani para defender a Jesus. Que exemplo! Creio que isso se chama amor. Bom, minha média nessa questão está longe de ser a mesma dessa senhora, mas com base no seu exemplo, passei a orar por aquele motorista. Que Deus o ajude a ter um coração compassivo, a dirigir com prudência e ser mais tolerante e camarada no trânsito. Da próxima vez, vou preferir esperar um pouco mais, para não passar por outra situação de estresse como essa a fim de não colocar pessoas inocentes em perigo. Que Deus nos ajude a amar aos inimigos e aos amigos também.





Fonte 
Margarete Solange, 
O crente não escolhe, 
é um escolhido.
Editora Queima Bucha, 
2011


Link das imagens:

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ide e Pregai

                                                            Poesia de Henry Crocker

Daí-nos uma palavra prodigiosa,
Palavra emocional e poderosa
Como um grito de guerra a clarinar.

Daí-nos a chama flamejante e intensa
Que desperte os Cristãos da indiferença
E os chame para o campo a batalhar.

Uma palavra de ordem terminante
Ressoa pelo espaço a cada instante,
Nesta expressão sublime: IDE E PREGAI!

Em nome de Jesus que no amor encerra,
Disseminai agora em toda terra
O evangelho divino do perdão.

Aos homens em delitos e pecados
Que vivem como ovelhas, desgarrados,
Sem esperança e sem consolação!

Ao mundo pecador e decaído,
Fazei este evangelho conhecido,
Que é dom supremo do divino pai.

E, aos que jazem nas trevas da maldade,
Proferi a mensagem da verdade,
Nesta expressão sublime: IDE E PREGAI!

*     *    *



Link da foto acima:

MEDITE NISSO...

MEDITE NISSO...
A leitura diária da Bíblia sagrada é o nosso alimento espiritual. Ler as sagradas escrituras diariamente nos dará vigor e nos fará mais saudável e FELIZ